quarta-feira, 6 de abril de 2011

Carta de Gaddafi a Obama

6/4/2011, By BREITBART – Get News Alerts by E-Mail
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
  
NOTA DA TRADUÇÃO: Pequenos lapsos de ortografia foram corrigidos nessa tradução. Entende-se que um líbio que escreva em inglês tenta ato de extrema cordialidade. Que Obama soubesse escrever em árabe tudo que Gaddafi sabe escrever em inglês, isso, sim, seria ótimo. 

Total imbecilidade de Associated Press e Reuters -- e da imprensa brasileira de macaqueação de agências --, que anotaram nos despachos que “erros de ortografia do original foram mantidos”. “Manter erros” é erro sempre repetido na imprensa brasileira, que não faz outra coisa além de manter os erros dos magnollis, dos williamwaacks, dos mervais, das donasdanuzas e miriansleitões, dentre outros errados sempre repetidos e jamais criticados. 

Na Vila Vudu os erros e lapsos são CORRIGIDOS, jamais mantidos sob o falso (e tolo) pretexto de que, se mantendo erros, manter-se-ia alguma “fidelidade ao fato”. Manter fidelidade ao fato errado e ao lapso, como se sabe, é golpe. 

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Presidente Obama, filho da Líbia, Excelência, Presidente Obama, EUA 

Fomos feridos moralmente e fisicamente pelo que você fez contra nós. Mas você continua nosso filho, apesar do que aconteceu. Continuamos a rezar para que você permaneça presidente dos EUA. Desejamos e esperamos que você tenha sucesso na nova campanha eleitoral. 

Você é homem de coragem suficiente para anular ação errada e mal feita. Tenho certeza de que você será capaz de assumir a responsabilidade pelo que fez. Há provas suficientes. 

Considere que você é o presidente da nação mais forte, hoje, do mundo, e que a OTAN faz hoje guerra injusta contra um pequeno povo de nação em desenvolvimento. 

Esse país já foi objeto de embargo e de sanções, e também já sofreu a agressão de uma ação militar armada direta dos EUA, durante o governo Reagan. Esse país é a Líbia.

Assim sendo, para servir à paz mundial, à amizade entre nossos povos e em nome da cooperação econômica e de segurança contra o terror, você está em posição que lhe permite manter a OTAN longe da Líbia, para o bem de todos. 

Como você sabe muito bem, ninguém jamais construiu democracia ou sociedades civis mais fortes usando mísseis e artilharia aérea pesada, nem apoiando membros da Al-Qaeda em Benghazi. 

Você – você mesmo, presidente – disse várias vezes, uma vez, por exemplo, na Assembleia Geral da ONU, onde o ouvi dizer, pessoalmente – que os EUA não são responsáveis pela segurança de outros povos. Que os EUA podem, no máximo, ajudar. Essa é a lógica certa. 

Filho amado da Líbia, Excelência, Baraka Hussein Abu Oumama, é absolutamente necessário que você intervenha, em nome dos EUA, para que a OTAN retire-se completamente da Líbia e do caso líbio. A Líbia é assunto para os líbios discutirem e resolverem, no contexto da União Africana. 

Hoje, o problema está posto como segue: 

1. A Líbia está sob intervenção militar e também política, da OTAN. 

2. E o terror orquestrado por gangues da Al-Qaeda que receberam armas em várias cidades continua a impedir, pela força, que as pessoas reassumam a vida normal e possam manifestar-se como força social popular, como sempre se manifestaram. 

[assina] Mu'aumer Qaddaffi, Líder da Revolução Líbia
Trípoli, 5/4/2011 

Um comentário:

  1. (comentário enviado por e-mail e postado por Castor)


    Na panóplia de nomes, faltaram os das cantanhêdes, nunes, mainardis e humbertos, sem mencionar tantos outros destaques na galeria dos panacas bem remunerados. Quanto a escrever e falar no belo idioma de Áhmede Cháuqui ou Máhmude Deruíche, Obama, como filho de pai e mãe muçulmanos, deveria conhecê-lo um pouco, se posto em madrassa na Indonésia, desde tenra infância.

    E quanto a Muâmar el-Kadháfi, se cometeu erros na escrita, acertou em cheio, na língua de Kerouac e Ferlinghetti, ao interromper Jeremy Bowen em entrevista antológica: No, you say that you understand, but you don't understand...you don't understand nothing here!...Tornou-se, até agora, a Frase do Ano, revelando mais sabedoria que o entrevistador britânico, autor de um ótimo livro de referência sobre a chamada Guerra dos Seis Dias.

    Abraços do
    ArnaC

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