terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Pânico em Kiev: Forças ucranianas rendem-se no Donbass


“Forças de Kiev”, como disse Putin...


26/1/2015, [*] Dmitry OrlovInformation Clearing House
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu


O artigo adiante apareceu muito rapidamente nessa (this) URL on censor.net.ua e mais rapidamente ainda foi tirado de lá. Ironia? Até parece. Eu traduzi. Mostro para vocês, porque aí está exposta a situação que montei, peça a peça, a partir de várias fontes, em língua russa e ucraniana, e porque vocês NUNCA serão informados de verdade equivalentemente verdadeira, por nenhum [tosse] jornalismo [tosse] “ocidental”.


Prisioneiros "ukies" caminham em Donetsk
Observadores internacionais falam de pânico crescente em Kiev, associado à bem-sucedida contraofensiva da resistência anti-Kiev perto do Donbass.

Em uma semana de combate, a resistência anti-Kiev aplicou pesado golpe às forças de Kiev. Os soldados de Kiev sofreram perdas pesadas no Donbass, os soldados estão desmoralizados, os oficiais estão sem saber o que fazer e sem conseguir controlar a situação.

A liderança militar de Kiev teme agora muito seriamente um novo cerco perto de Debaltsevo e em outras áreas.

A situação resulta ainda pior, porque as reservas do exército e da guarda nacional de Kiev estão completamente esgotadas, e tapar buracos na defesa só com pequenas formações jamais estabilizará o front. Como se não bastasse, as forças de Kiev estão sem munição, comida e suprimentos médicos.

Alexander Zakharchenko, Presidente da RPD
Os comandantes da resistência no Donbass, por sua vez, relataram 752, do pessoal militar de Kiev, mortos; 59 tanques destruídos; e grande número de prisioneiros. E, dados os seus sucessos em combate, os soldados do Donbass têm-se recusado a participar de quaisquer negociações no formato dos acordos de Minsk, e ameaçam manter a contraofensiva.

Autoridades locais nos distritos controlados pelo exército de Kiev próximos do front, relatam que soldados de Kiev estão desertando em grandes números, levando com eles as próprias armas e saqueando o interior do país.

Nessa situação crítica, os militares estão com medo de informar sobre a real situação no sudeste do país, ao presidente Poroshenko, e escondem dele a plena escala da catástrofe.

O chefe de estado continua a crer que a situação está sob controle e espera que, em caso de real ameaça, ainda terá a chance de pedir ajuda ao “ocidente”.

É onde entra a prova que se vê no vídeo abaixo: o leste da Ucrânia já foi invadido por “coturnos norte-americanos em solo”.


Como se diz “Não filme minha cara, por favor!” [ing. Get out of my face, please!” (0’26”)], em ucraniano? Nada sugere que a frase tenha sido decorada em lições básicas de inglês... E já não estão ocupados demais aprendendo a bombardear civis e culpar o outro lado?!


[*] Dmitry Orlov é um engenheiro russo-americano e escritor sobre temas relacionados ao declínio econômico, ecológico e político dos Estados Unidos. Orlov acredita que o colapso será o resultado dos orçamentos militares, enormes déficits do governo e um sistema político que não responde e declínio da produção de petróleo. Orlov nasceu em Leningrado (agora São Petersburgo) e se mudou para os Estados Unidos com 12 anos. Tem bacharelado em Engenharia de Computação e Mestrado em Lingüística Aplicada. Foi testemunha ocular do colapso da União Soviética durante os ano 1980-90. Entre 2005 e 2006 escreveu uma série de artigos sobre o colapso da União Soviética publicada em Peak Oil. Em 2006 publicou o Manifesto Orlov on-line, A Nova Era da Vela. Em 2007, ele e sua esposa venderam seu apartamento em Boston e compraram um veleiro, equipado com painéis solares e seis meses de fornecimento de gás propano e capaz de armazenar grande quantidade de produtos alimentícios. Chamou “cápsula de sobrevivência”. Continua a escrever regularmente no seu blog “Clube Orlov” e no EnergyBulletin.Net

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